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A avaliação precisa ser compreendida como um instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados, ás habilidades desenvolvidas. Ação que necessita ser contínua, pois o processo de construção do conhecimento dará muitos subsídios ao educador para perceber avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações se for preciso.
Indicadores Sociais e Educacionais.
Os indicadores possuem um papel importante para a vida em sociedade porque permitem comparar a nossa situação com a de outros países ou regiões.
Com o objetivo de afinar ainda mais a percepção a respeito do estado da educação brasileira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP – criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Trata-se de um índice nacional, ou seja, aplicável a todas as Regiões e a todas as redes escolares brasileiras, destinado a medir o nosso desenvolvimento educacional e a permitir a formulação de políticas de educação e estratégias eficazes. O IDEB é mais um instrumento de avaliação e de acompanhamento dos nossos esforços para o alcance das metas educacionais fixadas pelo país. Por isso mesmo, foi imaginado com a intenção de ser facilmente compreendido, fácil de calcular e aplicável às escolas.
Índices educacionais como o IDEB são importantes, ainda, por permitirem o monitoramento do sistema de ensino do país.
Com esses exemplos, podemos observar a importância do IDEB para a adoção de políticas educacionais adequadas.
O Brasil, assim como grande número de países, implantou sistemas de avaliação em larga escala cujos resultados podem ser reunidos num índice como o IDEB.
Com a aplicação do SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica, em 1990, os indicadores sociais ganharam relevância no Brasil. Atualmente, utilizamos uma série de indicadores, alguns deles internacionais.
O SAEB é um Programa do Governo Brasileiro, criado em 1988 e desenvolvido pelo instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Clicando no site a seguir você encontrará um texto com informações objetivos sobre o SAEB
O que é o SAEB? - Breve histórico
O tema da avaliação educacional não é novo. Na verdade, foi e é uma constante na pauta de discussões de todos os segmentos envolvidos com a questão da qualidade da educação. Em meados dos anos 80, o processo de redemocratização do País se refletia no campo da educação, suscitando não só as antigas discussões sobre a universalização do acesso à escolarização, mas também novas temáticas, que acabaram se tornando o eixo em torno do qual os debates se concentravam.
Estas novas questões remetiam à qualidade e à eficiência das redes de ensino do País, já que a educação começava a ser pensada como um produto a ser assegurado pelo Estado. Até então havia o Censo que, mesmo precariamente, levantava informações quantitativas sobre o acesso à escolarização, mas em termos de qualidade, não havia produção de informações de maneira sistemática, válida, útil e generalizada. Além disto, se antes pesquisas eventuais sobre um ou outro aspecto qualitativo da educação em populações isoladas (e que nem sempre serviam como referencial para generalizações a outros segmentos de interesse) mostravam-se suficientes para a produção de informações, neste período tornava-se necessário fazer algo a mais. Foi neste contexto que o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - SAEB surgiu como instrumento para atender a tal demanda social por informações, e apesar de não ser o único instrumento de pesquisa e avaliação educacional desenvolvido nestes últimos 15 anos, é um dos mais amplos esforços empreendidos em nosso País no sentido de coletar, freqüente e sistematicamente, dados sobre a qualidade, eqüidade e eficiência do ensino oferecido pelas redes de ensino do Brasil.
Como o SAEB funciona? Como é feito o SAEB?
Criado em 1988, o SAEB é um Programa do Governo Brasileiro, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, na sua Diretoria de Avaliação da Educação Básica – DAEB.
É aplicado a cada dois anos, desde 1990, e em novembro de 2003 cumprirá o sétimo ciclo de sua aplicação.
Para alcançar seus objetivos, o SAEB utiliza várias metodologias que conferem validade e utilidade aos dados. Dentre as principais podem ser citadas:
aplicação de instrumentos padronizados (testes e questionários);
seleção de uma amostra probabilística dentro da população que se quer investigar;
construção das provas com base em um referencial de ampla cobertura dos currículos nacionais da Educação Básica, as Matrizes de Referência;
uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas de Proficiência para análise dos resultados.
Quais os objetivos do SAEB?
A partir das informações do SAEB, o MEC e as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação podem definir ações voltadas para a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionar seus recursos técnicos e financeiros para áreas prioritárias, visando ao desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro e à redução das desigualdades existentes nele. Desta forma, o SAEB tem como principal objetivo oferecer subsídios¬ para a formulação, reformulação e monitoramento de políticas públicas, contribuindo, dessa maneira, para a ampliação da qualidade do ensino brasileiro. Na medida em que se amplia a utilização das informações do SAEB, também o público usuário das informações se modifica e aumenta, o que desencadeia uma série de reflexões e, em conseqüência delas, demandas por informações das mais distintas naturezas, que esbarram nos limites da metodologia utilizada e dos objetivos estabelecidos inicialmente para a pesquisa. Como exemplo, a impossibilidade de o SAEB gerar resultados por escolas, sua utilização por professores, diretores e pais de alunos - os atores mais diretos do processo educativo - fica limitada. Todavia, adaptações necessárias e possíveis têm sido feitas para que, cada vez mais, o SAEB esteja inserido no contexto das demandas sociais por informação e seja capaz de satisfazê-las da melhor forma possível.
As metodologias de inclusão pelo SAEB
Conforme já foi dito anteriormente, o SAEB, ao longo de sua trajetória, tem utilizado diferentes instrumentos de coleta e metodologias de análise de dados. Embora suas características gerais tenham permanecido, muitas alterações de cunho metodológico foram agregadas, a fim de conferir maior validade e utilidade às informações coletadas.
Em 1995, foram introduzidas várias modificações no sentido de aperfeiçoar técnica e metodologicamente as avaliações anteriormente realizadas. Neste ciclo do SAEB foram avaliadas séries terminais de ciclos: 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. As escolas particulares, pela primeira vez, foram incluídas e passaram a fazer parte da amostra e, pela primeira vez também, a avaliação estendeu-se ao Ensino Médio.
Cabe ressaltar que, no processo de elaboração, foram levados em consideração os Parâmetros Curriculares Nacionais, o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n. 9.394, de 9 de julho de 1996), bem como os conteúdos dos livros didáticos mais utilizados nas escolas públicas do País.
Assim, as Matrizes de Referência descrevem o que será avaliado em cada disciplina, enfocando as competências e habilidades esperadas do aluno (o que os alunos sabem e o quanto são capazes de utilizar o conhecimento adquirido em um determinado momento de sua escolarização).
Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas, quanto permite a interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao responderem a tais questões. Tratando-se, portanto, do ponto de partida e de chegada da avaliação.
Os Testes - os testes aplicados aos alunos são fundamentados nas Matrizes de Referência, a partir dos seus descritores, e são compostos por questões de múltipla escolha (denominadas itens), elaboradas por professores especialistas nas áreas avaliadas.
Os testes do SAEB contêm 169 itens para cada uma das séries e disciplinas avaliadas, a fim de cobrir todos os conteúdos e habilidades previstos nas Matrizes de Referência.
Os questionários – são instrumentos que coletam informações sobre o contexto social, econômico e cultural dos alunos, e ainda sobre sua escolarização, buscando apresentar indicações do efeito que alguns destes fatores têm sobre o desempenho.
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH foi instituído pela ONU. Ele cria uma medida comparativa de desenvolvimento social, associando a taxa de analfabetismo; a expectativa de vida e a renda per capta do país.