Explorando o Ecossistema de Manguezais - Aula de Campo em Sabiaguaba

Com o objetivo de reforçar os conhecimentos acerca da importância dos ecossistemas de manguezais, bem como de sensibilizar os alunos da E.E.F.M. Custódio da Silva Lemos para a formação de uma consciência ambiental crítica, despertando-os através da percepção in loco, a professora Tatiana Vignólia, de Biologia, promoveu uma aula de campo no Mangue de Sabiaguaba, em Fortaleza, com as turmas do 3º A, B e C.

A atividade, realizada no dia 14 de Maio de 2015, contou também com a presença da professora Geísa Falcão (Geografia) e dos professores Manoel Soares (História) e Eduardo Reis (Sociologia). Na ocasião, alunos e professores visitaram o Ecomuseu Natural do Mangue e percorreram a Trilha Interpretativa na companhia agradável do responsável ambientalista Rusty Sá Barreto.

Antes da saída a campo, os visitantes fizeram exercícios de alongamento. Em seguida, assistiram uma breve palestra sobre os projetos Museu Vivo e Conhecendo o Manguezal e foram levados ao Ecomuseu. Explorando parte da área protegida do mangue situado na foz do Rio Cocó da APA de Sabiaguaba, os estudantes conheceram as características desse ecossistema, sua biodiversidade, adaptações, importância socioeconômica e principais impactos ambientais.

 

Durante a atividade monitorada e descontraída em 12 estações, os alunos plantaram sementes de mangue vermelho, tomaram banho de rio, exploraram dunas e atuaram como “guardiões da natureza”, recolhendo em sacos plásticos os resíduos sólidos encontrados durante o percurso. 

Esse contato direto com o berçário da vida marinha mudou o olhar dos nossos alunos, transformando cada um deles em multiplicador dos ideais de sustentabilidade e um defensor do mangue.

A E.E.F.M. Custódio da Silva Lemos tem Com Vidas

No dia 20 de Abril de 2015, a escola recebeu a visita da representante da de Educação Ambiental da 9ª Crede para a formação da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas escolas (COM VIDAS).

A formação contou com a participação de 30 alunos pré-selecionados, da professora responsável, Ana Paula Marçal, de um representante quilombola da Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, e de um participante do Coletivo Jovem.

O objetivo do encontro foi implantar a COM VIDAS na escola, incentivando o Protagonismo Estudantil através de uma cultura ecológica, e discutir a Agenda Ambiental para a escola (Plano de Ação).

A formação foi bem dinâmica e explicativa. Inicialmente foram apresentados vídeos sobre as Conferências e de sensibilização, com os quais os alunos puderam refletir sobre suas atitudes em relação ao Meio Ambiente. Em seguida foi exposto o que seria a COM VIDAS e a responsabilidade dessa Comissão dentro da escola e para a comunidade.

Os alunos reuniram-se em pequenos grupos, discutiram e fizeram a exposição de pontos para possíveis ações da Agenda Ambiental. Ao final, foi deixada a responsabilidade da conclusão do Plano de Ação para a Comissão e aplicaram o vídeo “On ou Off” para deixar a reflexão"De qual lado você está na sociedade?"

No dia 14 de Maio de 2015, o grupo reuniu-se novamente para a conclusão da Agenda Ambiental da Escola.

Figuras de Linguagem – Diferença entre Antítese e Paradoxo

As figuras de linguagem são recursos linguísticos utilizados para aumentar a expressividade da mensagem transmitida em um texto. Existem muitas figuras de linguagem, sendo que algumas são mais cobradas nos vestibulares e no ENEM, principalmente na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias.

Há algumas figuras de linguagem bem próximas quanto a seu significado ou uso, o que costuma causar bastante confusão entre os alunos, surgindo erros de interpretação. Levando isso em conta, vamos apresentar as principais figuras que têm semelhanças e costumam causar dúvidas, através da aproximação delas e discutindo suas principais diferenças. Para iniciar, vamos hoje entender a diferença entre antítese e paradoxo.

Antítese é a aproximação de duas palavras de sentidos opostos, ou seja, na mesma frase ou verso serão usadas duas palavras de sentidos contrários. Para ficar mais claro, vejamos exemplos:

“Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. Cazuza
“Onde queres bandido sou herói.” Caetano Veloso
“Já estou cheio de me sentir vazio, meu corpo é quente e estou sentindo frio.” Renato Russo
“Do riso se fez o pranto” Vinícius de Moraes

Observe que em todas essas frases (ou versos) estão presentes duplas de palavras opostas. O mais importante aqui é observar que, apesar de opostas, a situação descrita é possível.
Em “Onde queres bandido sou herói.”, o personagem não é bandido e herói ao mesmo tempo. Espera-se, por uma segunda pessoa, que ele seja bandido. Entretanto, há uma quebra de expectativa quando, na verdade, ele é herói.

E assim por diante. Em “meu corpo é quente e estou sentindo frio.”, isso é possível em caso de febre. “Do riso se fez o pranto” mostra que não se sorrio e chorou ao mesmo tempo, mas que a partir do riso, iniciou-se um pranto. Entender isso é essencial para perceber a diferença entre antítese e paradoxo.

Paradoxo ocorre quando a aproximação de palavras opostas causa uma incoerência, uma contradição. Ou seja, quando não é possível ter as duas oposições naquele determinado contexto. Observe:

“Mas que seja infinito enquanto dure” Vinícius de Moraes
“O mito é o nada que é tudo.” Fernando Pessoa
“Estou cego e vejo” Carlos Drummond de Andrade
“É ferida que dói e não se sente” Camões

Note que doer é uma sensação do tato. Logo, é impossível sentir a dor e não sentir nada ao mesmo tempo. Assim como enquanto dure traz a ideia de finitude e é impossível ver sendo cego, etc. Portanto, tanto em antítese quanto em paradoxo há a aproximação de duas palavras de sentidos contrários. Porém, apenas no paradoxo há contradição envolvida.

Dessa forma, sempre que quiser diferenciar essas duas figuras de linguagem, basta observar, dentro do contexto que as palavras opostas estão inseridas, se há contradição envolvida.

Eletrostática: Afinal, o que é Carga Elétrica?

Uma dos assuntos mais recorrentes de Física no Enem ou em qualquer outro vestibular é a Eletrostática. E ter uma noção clara sobre cargas elétricas é fundamental para iniciar bem seus estudos nessa área tão interessante. Vamos lá? Primeiramente devemos lembrar que qualquer corpo é formado por moléculas. Cada molécula tem dois ou mais átomos. Já estes, por sua vez, são compostos de três partículas: Os prótons, os elétrons e os nêutrons. Embora o modelo atômico atual, principalmente depois da Mecânica Quântica, seja bem mais complexo, podemos dizer, de maneira bastante simplista, que o átomo está dividido em duas partes: O núcleo (onde ficam os prótons e os nêutrons) e a eletrosfera (onde ficam os elétrons). Veja a representação abaixo: Você sabe qual a principal diferença entre essas três partículas? Na verdade, temos várias, mas a principal certamente é a chamada carga elétrica. Mas afinal, o que são cargas elétricas? Basicamente, carga elétrica é uma propriedade que, respeitando algumas condições experimentais, faz com que partículas sofram forças quando lançadas num campo magnético. E é justamente a diferença nos sentidos dessas forças que diferenciam as três partículas que formam o átomo: Os prótons sofrem uma força contrária à dos elétrons, enquanto que os neutros nem força sofrem quando lançados no mesmo campo magnético. Essa situação é representada na figura abaixo: Temos um campo magnético e três partículas lançadas perpendicularmente à ele. Nessa situação, a partícula 1 sofreu uma força para a esquerda. A partícula 2 para a direita. Já a partícula 3, não sofreu força alguma. Assim sendo, essa suposta experiência poderia nos garantir que as partícula 1 e 2 têm cargas opostas (uma é positiva e a outra é negativa), enquanto que a partícula 3 não tem carga (em outras palavras, é neutra!). Essa diferença das forças experimentadas por cada partícula quando lançadas num campo magnético é o que damos o nome de carga elétrica! Claro que existem vários outros detalhes que caberiam nesse momento. Por exemplo, daria para descobrir, através da regra da mão esquerda, qual partícula é positiva e qual é negativa (no caso, a partícula 1 é a positiva enquanto que a partícula 2 é a negativa!). Outro foco interessante seria falar sobre a chamada carga elementar. Mas esses são assuntos para outros artigos. Continue nos acompanhando!