O Estado
do Ceará comemorou neste ano, pela terceira vez, o dia 25 de março como Data
Magna.
A celebração
deve-se ao fato de em 25 de março de 1884, quatro anos antes da assinatura da
Lei Áurea, a escravidão ter sido abolida em toda a província do Ceará. Nosso
Estado foi palco de relevantes movimentos abolicionistas, que denunciavam, pela
imprensa, os abusos cometidos pelos senhores de escravos e combatiam o comércio
negreiro entre estados.
A EEFM
Custódio da Silva Lemos não hesitou em apresentar suas homenagens nos três
turnos. Pela manhã a professora Morganha Carla Magalhães, comentou a importância
da data, focando a história das lutas dos negros no Brasil e fez ainda um paralelo
com a atualidade. Falou ainda da importância das conquistas obtidas pelos
movimentos negros, do quilombo dos Palmares e da ascensão do negro em todo o
mundo e que jovens do Brasil e do mundo estão perdendo a liberdade para as
drogas, para a criminalidade e também para a prostituição. A professora fechou
seu discurso, mostrando que há apenas dois caminhos para se alcançar a liberdade:
o conhecimento e a vivência da Palavra de Deus.
No período da tarde, o professor da UECE (Universidade Estadual do Ceará) Carlos Holanda fez o resgate histórico e enfatizou a importância da data como uma oportunidade para lembrar todos aqueles que lutaram pela liberdade e a democracia. Ressaltou que o Ceará é muito mais do que a Terra da luz, sendo denominado de ‘Berço da Liberdade’ pelo abolicionista José do Patrocínio. Carlos explicou que no dia 1º de janeiro de 1883 a Vila do Acarape, atual Redenção, emancipou seus escravos quase um ano antes da província do Ceará. Assim, o município é conhecido como Rosal da Liberdade. Comentou ainda, que essa atitude dos antepassados cearenses, há mais de 100 anos, tem repercussão hoje, pois, devido ao fato histórico, Redenção é sede da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
À noite,
a professora Morganha Carla repetiu o discurso feito pela manhã, seguido dos
comentários feitos pela coordenadora Veridiana Farias que na ocasião falou da
campanha da fraternidade: TRÁFICO HUMANO – É para a liberdade que Cristo nos
Libertou. Veridiana fez um breve
comentário dando como exemplo o episódio ocorrido com alunos da escola onde um
falso “olheiro” tentou ludibriar nossos alunos e suas famílias, prometendo
sucesso e ingresso direto nos grandes clubes nacionais de futebol.
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